domingo, 7 de outubro de 2012

Resenha sobre o Artigo: Fordismo,Toyotismo e Volvismo:Os caminhos da indústria em busca do tempo perdido

Introdução
Segundo Wood, a partir dos anos setenta, a supremacia euro-americano no mundo industrial tem sido desafiada pela crescente economia japonesa. Liga-se este fato aos métodos de produção e a forma de organização do trabalho dominante nas companhias dos países industrializados ocidentais. Este trabalho investigará três pontos da questão:
Sistema Fordista
Focaliza a indústria automobilística. O conceito-chave é “Produção em Massa”, que não é a idéia de linha contínua, como muitos pensam, mas a completa e consistente conexão de partes, e a simplicidade de montagem; criado por Henry Ford, que teve períodos de ascensão e queda, que começou a partir da crise do petróleo na década de setenta.

Sistema Toyota
Mais uma vez focalizando a indústria automobilística. O surgimento do conceito-chave “Produção Flexível”. Foi especialmente bem-sucedido em capitalizar as necessidades do mercado consumidor e se adaptar as mudanças tecnológicas, criado por Eiji Toyoda e Taiichi Ohno (seu especialista em produção). Até os anos 80, o mundo estava no mesmo ponto de difusão da idéia de “Produção Flexível” dos anos 20, em relação a idéia de “Produção em Massa”.

Sistema Volvo
Será tomado,mais uma vez um exemplo da indústria automobilística. O caminho da flexibilidade criativa em rumo da auto-organização, que parece combinar os requisitos e demandas do mercado, os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmico processo de transformação da organização do trabalhos as instáveis condições da reestruturação da indústria, criado pelo sueco Volvo.

Wood pretende ao final do trabalho, ter produzido uma visão geral sobre o processo de transformação dos Métodos de Produção,Reestruturação da Indústria e a Organização do Trabalho.

Conclusão
Mesmo sendo um artigo elaborado em 1992, ele reflete modelos organizacionais que estão presentes hoje, nos dias atuais. Muitos pensam que por ser antigo não será útil, porém é bem ao inverso. As idéias são mencionadas explicitamente, favorecendo uma boa interpretação e uma visão ampla do processo de transformação e reestruturação da indústria.
Sendo estabelecida através  de uma linha evolutiva que se interligam- o Sistema Fordista, Toyotista e Volvismo – que desempenharam métodos evolutivos para a indústria automobilística.
Enfim, “...talvez o modelo da organização do futuro esteja mais próximo de uma banda de jazz. Uma forma musical surgida no nosso século, caracteriza pela utilização de escalas africanas com harmonias européias, pela pequena ou quase nenhuma importância do maestro- substituído pela primazia do senso comum, pelo pequeno porte, pela produção  de uma música marcada pela existência de padrões mas com enorme espaço para a improvisação individual ou coletiva, pela valorização dos músicos e, principalmente, pelo prazer de execução.”- HOBSBAWM, é o mundo contemporâneo, globalizado e todos os países estão em sintonia, buscando a padronização da comunicação empresarial. Esperando idéias e projetos, sendo elas individuais ou coletivas, para o crescimento e até mesmo a “Salvação” de uma empresa. Uma música produzida naquela época e é tocada até hoje.
Referência Bibliográfica
Autor:Wood Thomas, Jr.
Retirado da Revista de Administração de Empresas, São Paulo v.32, página 6-18, 1992.