quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Resenha sobre :A importância do Banco de Dados em uma empresa




Introdução
Como organizar dados de clientes de uma empresa? Atualmente, existem  softwares  que ajudam no controle e gerenciamento dos seus clientes (internos e externos) e fornecedores.

Banco de Dados
Antigamente antes da era da computação, o meio que as empresas encontravam para armazenar dados, eram através de folhas, fichas, pastas e inúmeros arquivos. Com isso, aumentou o consumo de folhas, consequentemente aumentou o desmatamento, ocupava-se muito espaço, sendo que poderia ser ocupado por outras coisas. Um tempo de verdadeiro “sofrimento”. Apenas no segundo semestre de 1992  que a Microsoft lançou seu primeiro Sistema de Gerenciamento  de Banco de Dados : o Microsoft Access.
Mas o que vem a ser Banco de Dados? Segundo CHIAVENATO (2009) é um conjunto de arquivos relacionados logicamente organizados de forma a facilitar o acesso aos dados   e eliminar a redundância dos mesmos trabalhos escolares e acadêmicos.
Já o Sistema de Banco de Dados consiste em uma coleção de dados inter-relacionados e uma coleção de programas para prover o acesso a esses  dados. O objetivo principal é possibilitar um ambiente que seje adequado e eficiente para uso na recuperação e armazenamento de informações.
O Sistema Gerenciador de Banco de Dados são softwares que permitem a definição de estruturas para armazenamento de informações e fornecimento de mecanismos para manipulá-las. Exemplos:  Access, DB2 e Oracle.
Em relação ao RH, a empresa que possui cerca de 15.000 associados nas suas mais de 100 lojas espalhadas pelo Brasil e um departamento de RH centralizado (atualmente encontra-se em processo de mudança e terceirização), o que dificulta ainda mais o controle dos seus funcionários e eleva a necessidade de possuir um banco de dados eficiente.
A empresa precisa trabalhar com os seguintes bancos de dados: cadastro de cargos, cadastro de seções, cadastro de benefícios, cadastro de remuneração, dados sobre candidatos, sobre cursos e atividades de treinamento, dentre outros. É válido ressaltar que a empresa precisa possuir um excelente banco de dados dos seus clientes (externos), onde constam todos os registros de compra e pagamento destes, fazendo com que possa ser utilizado na obtenção de informações valiosas quando for, por exemplo, lançar uma coleção.
Abaixo, um exemplo de Tabela de Funcionários(BD):

Para CHIAVENATO (1997), um sistema de informações utiliza como fonte de dados elementos fornecidos por:
a) Banco de Dados de Recursos Humanos
b) Recrutamento e Seleção de Pessoal
c) Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal
d) Avaliação de Desempenho
e) Administração de Salários
f) Higiene e Segurança
g) Estatísticas de Pessoal
h) Registros e Controles de Pessoal, a respeito de faltas, atrasos,
disciplina, etc.

Conclusão
Através dessas fontes de dados se cria relatórios, índices e listagens como: relatório de produtividade diária, construído a partir de uma relação de horas trabalhadas / peças vendidas, relatório de faltas e atrasos e índices de absenteísmo por seção, relatório de rotação de pessoal por seção, relatório de tempo médio dos funcionários por cargo e seção, idade média dos funcionários, relatório de desvios dos salários em função dos cargos, relatório de folha de pagamento e relatórios conexos, relatório de situação de férias por seção, histórico dos funcionários, relatório do efetivo por cargo, listagem do efetivo, dentre outros. Enfim fazem com que os gerentes estejam abastecidos de informações e, consequentemente, consigam planejar, executar e ter controle sobre as diversas áreas da organização.

Referências Bibliográficas
Autor:Chiavenato, Idalberto.
Retirado do Livro Recursos Humanos na Empresa. v. 5 ed. 3. São Paulo: Atlas, 1997.

Retirado nos Sites:

Disponível em: http://www.trabalhosfeitos.com/topicos/segundo-chiavenato-2009-banco-de-dados-%C3%A9-um-conjunto-de-arquivos-relacionados-logicamente-organizados-de-forma-a-facilitar-o-acesso-aos-dados-e-eliminar-a-redund%C3%A2ncia-dos-mesmos/0

Disponível em: http://ftp.unicamp.br/pub/apoio/treinamentos/bancodados/cursodb.pdf

Disponível em: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/790/tudo_sobre_o_microsoft_access

domingo, 7 de outubro de 2012

Resenha sobre o Artigo: Fordismo,Toyotismo e Volvismo:Os caminhos da indústria em busca do tempo perdido

Introdução
Segundo Wood, a partir dos anos setenta, a supremacia euro-americano no mundo industrial tem sido desafiada pela crescente economia japonesa. Liga-se este fato aos métodos de produção e a forma de organização do trabalho dominante nas companhias dos países industrializados ocidentais. Este trabalho investigará três pontos da questão:
Sistema Fordista
Focaliza a indústria automobilística. O conceito-chave é “Produção em Massa”, que não é a idéia de linha contínua, como muitos pensam, mas a completa e consistente conexão de partes, e a simplicidade de montagem; criado por Henry Ford, que teve períodos de ascensão e queda, que começou a partir da crise do petróleo na década de setenta.

Sistema Toyota
Mais uma vez focalizando a indústria automobilística. O surgimento do conceito-chave “Produção Flexível”. Foi especialmente bem-sucedido em capitalizar as necessidades do mercado consumidor e se adaptar as mudanças tecnológicas, criado por Eiji Toyoda e Taiichi Ohno (seu especialista em produção). Até os anos 80, o mundo estava no mesmo ponto de difusão da idéia de “Produção Flexível” dos anos 20, em relação a idéia de “Produção em Massa”.

Sistema Volvo
Será tomado,mais uma vez um exemplo da indústria automobilística. O caminho da flexibilidade criativa em rumo da auto-organização, que parece combinar os requisitos e demandas do mercado, os aspectos tecnológicos, os imperativos do dinâmico processo de transformação da organização do trabalhos as instáveis condições da reestruturação da indústria, criado pelo sueco Volvo.

Wood pretende ao final do trabalho, ter produzido uma visão geral sobre o processo de transformação dos Métodos de Produção,Reestruturação da Indústria e a Organização do Trabalho.

Conclusão
Mesmo sendo um artigo elaborado em 1992, ele reflete modelos organizacionais que estão presentes hoje, nos dias atuais. Muitos pensam que por ser antigo não será útil, porém é bem ao inverso. As idéias são mencionadas explicitamente, favorecendo uma boa interpretação e uma visão ampla do processo de transformação e reestruturação da indústria.
Sendo estabelecida através  de uma linha evolutiva que se interligam- o Sistema Fordista, Toyotista e Volvismo – que desempenharam métodos evolutivos para a indústria automobilística.
Enfim, “...talvez o modelo da organização do futuro esteja mais próximo de uma banda de jazz. Uma forma musical surgida no nosso século, caracteriza pela utilização de escalas africanas com harmonias européias, pela pequena ou quase nenhuma importância do maestro- substituído pela primazia do senso comum, pelo pequeno porte, pela produção  de uma música marcada pela existência de padrões mas com enorme espaço para a improvisação individual ou coletiva, pela valorização dos músicos e, principalmente, pelo prazer de execução.”- HOBSBAWM, é o mundo contemporâneo, globalizado e todos os países estão em sintonia, buscando a padronização da comunicação empresarial. Esperando idéias e projetos, sendo elas individuais ou coletivas, para o crescimento e até mesmo a “Salvação” de uma empresa. Uma música produzida naquela época e é tocada até hoje.
Referência Bibliográfica
Autor:Wood Thomas, Jr.
Retirado da Revista de Administração de Empresas, São Paulo v.32, página 6-18, 1992.